A rastreabilidade da carne bovina tem o potencial de ser o elo entre o desejo de reduzir a pegada de carbono e a necessidade de combater o desmatamento, e o Brasil já dispõe de algumas das melhores ferramentas internas para isso. Por meio do uso de tecnologias avançadas, como sistemas de identificação e monitoramento, os produtores são capacitados e inseridos em todo o ciclo produtivo, tomando decisões mais conscientes e responsáveis.
Além disso, como aconteceu nas cadeias de frangos e suínos, por exemplo, a verticalização da produção da carne bovina pode otimizar o setor.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2017, são mais de 2,55 milhões de estabelecimentos pecuaristas que têm o potencial de desempenhar um papel essencial na construção de um setor mais sustentável. Ao integrar toda a cadeia produtiva, desde a criação até o abate, é possível garantir um controle mais eficiente, assegurar a qualidade do produto e promover o uso sustentável da terra. Essa abordagem traz benefícios tanto para os produtores, que têm maior segurança e controle sobre o processo, quanto para os consumidores, que podem desfrutar de uma carne de qualidade, produzida de forma responsável.
É importante ressaltar que a rastreabilidade da carne bovina deve ser encarada como uma medida positiva para todos os elos do setor. Ela é uma ferramenta educadora, que oferece informações valiosas sobre o ciclo produtivo e permite aos produtores aprimorar suas práticas, promovendo uma produção mais sustentável e em harmonia com o meio ambiente.
Diante desse cenário, é fundamental que o setor continue a investir na rastreabilidade da carne bovina e no fomento da verticalização. Essas medidas não apenas contribuirão para a redução do desmatamento, mas também fortalecerão a imagem do Brasil como um produtor comprometido com a sustentabilidade e a preservação ambiental.
Fonte: Microsoft Start notícias - Estadão
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